domingo, 8 de janeiro de 2012

Karolayne Cruz ♥

Eu joguei pro alto todo mundo que esteve ao meu redor, na esperança de todos cairem a minha volta transformando um circulo e eu no meio. Mas várias partes desse circulo não se juntou, sempre teve um espaço. Esse espaço se tornou a liberdade, a liberdade de deixar quem quiser ir embora e se sentir avontade, levar um pedaçinho da minha lembrança junto para " nunca mais esquecer." Eu não mudei de cidade, de casa, e muito menos de bairro, eu continuo no mesmo lugar no mesmo meio, no mesmo ciclo de amizade. Não deixe que a insegurança tire algo bom de dentro de você. Deixe que a vida te mostre o caminho, você só tem que andar que tudo vai se encaixar. Porém nesse caminho eu deixei o meu circulo parado, sem eu saber quem se movimentou enquanto eu caminhava muita coisa mudava, muitas pessoas iam embora e voltavam. Eu parava, olhava para trás, sem sentir medo pois eu levarei sempre comigo: " Oque está comigo e por mim, não volta. Continua comigo." Foi isso que me deu segurança, desde então eu nunca mais fiz questão de um " oi, tudo bem? Oque faz? Você chorou hoje? Você precisa de mim? " Não. Raramente vou chamar alguém para poder fazer qualquer coisa. O caminho que a vida me proporcionou é relacionado com a " apegação, obcessão." Aonde existe verdades, mentiras, falsidade, amor, lealdade. Mas quando eu me dei conta, o meu circulo, não estava lá trás.. Estava lá na frente, foi aí que eu descobri o meu ciclo de vida, meu ciclo é quem ficou, é quem nunca foi embora, é quem não veio de passagem. Eu pulei de um castelo, para cair em uma grama verde e bonita, para ver se a realidade era mais fácil de se enchergar, vi você. Por isso que eu posso tratar com verdade ou não todos aqueles que nunca foram embora. Pode fazer muito tempo, posso não mais perguntar de você, mas nunca disse que foi de mentira tudo aquilo que você chamou de vida, de convivência, amizade, amor.

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